sábado, 19 de novembro de 2011

desabafo.

Em casa com sede de voltar à rua, à qualquer lugar, que permita não me estagnar. Preciso existir, pela própria existência. Simplesmente estar ali, parado, observando, sem interesse, sem reagir - um corpo num local - não é necessário objetivo direto, mas é indispensável uma interferência no espaço, na mente.
Preciso dizer tantas coisas, embaralho pensamentos, vomito palavras - estranhas palavras que simplesmente evaporam no ar. Não fazem sentido, embora sentido. 
Sonho, às vezes demais. Vejo todas as pessoas que marcaram minha vida, que agora preenchem um vazio na minha rotina. Desejo-as, tenho vontade de correr para chorar em seus braços... chorar é ridiculo... Não merecço isso!
Também desejo a morte. Gosto de aparências fortes e espantosas. Algo que amedronte. Estou me vestindo, estou desejando aventura, que é a morte em potencial. 

A morte de espírito, mente e corpo.

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Vinícius Ladeira
@ViniLadeira

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