domingo, 13 de novembro de 2011

água aos pés

O medo de perder é o desespero de não ter nada. O chão cristalino cheira podre.

O som da água na telha é sinfonia que abraça, o raio que caiu é a circunferência do medo. Abriu a boca, virou ao céu, sentiu Deus. Se sentiu invadida pela natureza ao conviver com os insetos urbanos.

varrer o molhado incessante é um mantra do corpo, diversão no caos, despertar da consciência. Água aos pés: os azulejos parecem emanar... a terra absorveria... Enquanto isso, continua o maquinista...

...o Homem começa morrer quando sedentário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário