A Corrida nos relacionamentos.

Fugindo totalmente da minha escrita, resolvi postar aqui, alguma das minhas teorias inutilmente úteis:

Então, imagine um cara que você está ficando, se envolvendo afetivamente e principalmente, fisicamente. A cena: Vocês estão em um ponto de ônibus(sim, ônibus, pois não vivemos em Manhattan nos esgoelando pra chamar um táxi com Carrie Bradshaw, não por enquanto) quando o dele chega. Ele faz sinal, mas o ônibus pára longe e ele deve correr para não perdê-lo.

Nesse exato momento, o mundo se congela, você vira pra câmera e começa a monologar sobre esse ato broxante: correr.

Mas também depende da corrida, existe aquela que a pessoa tá fazendo por esporte, existe aquela corridinha sem graça que é na verdade o "andar rápido" e também a corrida desesperada, a que seu ficante reproduziu pra alcançar o ônibus. Essa é a que devemos evitar, pois ela desconstrói toda uma postura admirável(ou não).

A questão é, a "corrida desesperada" acaba com qualquer paixão idealizada, isso se ele não se importar em parecer estar desesperado. Ele pode disfarçar, dando passos curtos e rápidos, sem movimentos bruscos, mantendo a coluna ereta. Ele faria o percurso mais devagar. Mas você se importa? O que importa é que ele pareça bonito e não ágil(não nesse assunto).

Então, o mundo volta a girar e você segue seu rumo para casa traumatizado com a cena que sua paixão acabou de reproduzir na sua presença.

E isso não é futilidade, é apenas um dos pensamentos de um perfeccionista.