
12hrs, Avenida Rio Branco. De início, um mar de gente, carros, maletas, ternos... Mas não hoje. É domingo, e cada gota desse oceano cotidiano está em casa com suas famílias, nos Maracanãs compondo outros mares, em qualquer lugar longe dos relatórios, dos sinais caóticos e da orquestra de sapato na pedra portuguesa. Menos ela, saindo de um elevador, com passos confiantes e barulhentos de um salto alto, usa seu ego para abrir a porta automática. Respira fundo, olha para os lados, olha para cima, para os recortes de céu azul, colados entre prédios cinzas, sorri de satisfação e caminha pela calçada, admirando esse deserto de concreto, essa imensidão vertical. Não existe horizontes para meditar sonhar com uma estabilidade, com uma rede, com um castelo na praia. Ela morreria - "isso não é vida" - vida é movimento, prosperidade é correr atraz. É ser uma gota no mar da Rio Branco.
Dia das missas, dos cultos, das giras... Dia de Deus. Ela senta num banco qualquer, numa praça qualquer e entra em comunhão através das misturas Dele com o homem: As inspirações dos Deuses com as materializações do homem. O físico é divino.
O Humano é divino. *-*
ResponderExcluirAdoreiii seu blog kra
ResponderExcluirPERFEITO!
Parabéns!
Olha eu aki de novo rapaz
ResponderExcluirpertubando vc
rs
to seguindo seu blog
gostei realmente dele
fuiz!