
A Torre do Relógio da Central do Brasil, se localiza em uma das extremidades do prédio que acolhe muitas instâncias do
Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Ponto terminal de uma longa ferrovia, é visto por milhares de pessoas por dia em suas rotinas de trabalho. Localizada no ponto central da Avenida Presidente Vargas, o grande edifício Art Déco, marca a linha que divide a zona norte da zona sul.
Grande vertical, marcada em sua extremidade superior por dois cubos de menores volumes proporcionais e um relógio simplificado em linhas, talvez para não haver confusão ao consultá-lo. Simétrico e equilibrado, o que sempre me despertou interesse no prédio são suas janelas que alternam suas formas a se relacionar com a diferença de andares e elementos visuais que estão aproximadas(como as janelas do cubo do relógio que são horizontalizadas e se estendem por duas paredes de uma aresta). Semelhante à um grande obelisco, a Torre do Relógio da Central do Brasil marca um período dereorganização da urbanização da cidade - que se repete hoje em 2011, com obras por todas as cidades, mais polemicamente na região portuária do Centro. Ostentando grandes proporções, a Torre representa o local onde várias instâncias da sociedade se encontram no Rio de Janeiro: O Governo, dentro do Prédio; Os Trabalhadores, andando na Rua; Os Marginais, de olhos atentos e observados pelos guardas de trânsito, municipais, civis, militares... Todo esse triângulo é explanado no cume da Torre, com os cubos sobrepostos em proporções decrescentes, alongadas por um pára-raio marcando o topo da geometria símbolo do modelo social que vivemos.
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